(-3) branobag del 24-12-2012: born in the (N.)U.S.E.

Cari Branobagsters,

Per quanto il branobag non sia una gara tra canzoni o pensieri, è difficile dopo quasi sei mesi di impegno quotidiano su una cosa, non pensare agli ultimi tre giorni come una sorta di podio, come posizioni in cui chi trova spazio avrà un’importanza particolare.

E anche se non sarà così per molti di voi, in ferie o in procinto di avviarle e distratti nei piccoli ma importanti riti familiari della vigilia di questa festa, sicuramente potrebbe esserlo per chi scrive, e per il gruppo di aficionados che nei mesi hanno dimostrato particolare attaccamento a questo spazio.

Invece no: tutto può succedere…ma non che una volontà di condividere pensieri e parole si fermi perché qualcuno in un calendario ha scritto 31 dicembre. I was born in the non-united states of europe, e il discorso avviato quest’estate (noto ora che il primo articolo ufficialmente classificato come branobag è del 7 luglio ed è proprio di Ana Carolina). Magari finirà il 4 gennaio…ma vediamo. Nunca diga nunca (mai dire mai).

Intanto, rilassiamoci con un brano composto da un autore che quando era in auge mi dava fastidio a priori, perché noi eravamo quelli del rock-blues e dei Deep Purple, ma che – come tutte le cose- col tempo ha preso una prospettiva diversa. La versione brasileria (che sentii per la prima volta più o meno quando uscì, all’inizio del millennio, ma anche l’originale italiota ha un suo perché).

Ana Carolina – Quem de nos dois

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
Não vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contramão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
Éeh, éeh, éeh
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa
pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
Éeh, éeh, éeh
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida